domingo, 15 de julho de 2012

Palmeiras 1 x 1 São Paulo - Análise

por Lucas Ribeiro

Agora há pouco, o recém-campeão da Copa do Brasil Palmeiras recebeu, na Arena Barueri, o São Paulo, este com seu novo treinador, Ney Franco. Contudo, apesar do mando alviverde, quem saiu mais decepcionado do estádio foram os são-paulinos, que viram seu time ceder o empate com um jogador a mais e a dez minutos do fim. Abaixo, a escalação de ambos os clubes na partida:



A estreia do ex-comandante da seleção sub-20 no tricolor foi marcada por um começo de jogo de bastante volume da equipe visitante. Assim, logo aos 12 minutos de jogo o artilheiro Luís Fabiano inaugurou o marcador. No pós-gol, entretanto, o São Paulo foi murchando e terminou o primeiro tempo de maneira discreta. Apesar disso, Felipão, antes do juiz decretar o término da etapa inicial, colocou em campo o veloz Maikon Leite no lugar do beque Maurício Ramos, substituição que levou a volta de Henrique ao setor defensivo. 

Porém, aos oito minutos da parte derradeira o camisa 3 alviverde, depois de dura falta em cima de Douglas, recebeu cartão vermelho, o que forçou o treinador palmeirense a mudar novamente a disposição de sua equipe: o lateral Artur, portanto, recompôs a zaga central. Entretanto, apesar de teoricamente poder dar um outro ânimo ao São Paulo, após a expulsão quem chegou mais perto do gol foi o Palmeiras, que, aos 13, se beneficiou de um pênalti (mal assinalado) do também estreante Tolói sobre Valdívia. 

O chileno, por sua vez, desperdiçou a cobrança. E se errar uma vez é humano, persistir no erro é burrice. E Ney Franco, seguindo esses passos, trocou o volante Casemiro por outro, Rodrigo Caio. O Verdão, assim, ganhava cada vez mais terreno e não via o São Paulo contra-golpeando com qualidade. E o empate, apesar de ter sido sacramentado só aos 36 minutos, chegou: depois de um bate-rebate na área tricolor, Mazinho, sozinho, colocou a bola na rede. 

Desejando atingir a terceira colocação, os são-paulinos vão dormir na quinta posição, ou seja, fora inclusive do G-4. E na quarta-feira têm jogo duro: o vice-líder e embalado Vasco, que, neste domingo, bateu o frágil Atlético Goianiense. O Palmeiras, por seu turno, ainda permanece na zona de rebaixamento, mas, com as voltas de Barcos, lesionado, e Marcos Assunção, poupado, e sem a pressão por vaga na Libertadores, já assegurada, deve deixá-la em breve. 

DESTAQUES

BOLA CHEIA

Mazinho (Palmeiras): Mais uma vez foi um talismã. No momento do gol estava no lugar certo, na hora certa. 

Dênis (São Paulo): Apesar da má partida são-paulina, fez boas defesas, além de ter pegado o pênalti batido por Valdívia.

BOLA MURCHA

Ney Franco (São Paulo): Não soube, com um jogador a mais e com uma equipe mais completa em comparação à do adversário, fazer o tricolor se impor na partida, problema este que vem se tornando crônico no Morumbi. 

meio-campo (São Paulo): Simplesmente inoperante. Casemiro e Cícero praticamente não estiveram em campo, forçando a defesa a rifar a bola em quase toda a partida.

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