por André Gobi
Há dois anos atrás, se
imaginássemos um confronto entre Barcelona e Paris Saint-Germain , ninguém
imaginaria que o clube francês bateria de frente e jogaria de igual para igual
com o gigante catalão. Uma vitória fácil do Barça seria facilmente cantada,
talvez até por torcedores do PSG. Pois bem, isso aconteceu nessas quartas de
final da Uefa Champions League.
O PSG não é mais um time mediano.
Se não pode ser comparado em tradição com muitos dos outros grandes europeus,
pelo menos, em questão de time não está deixando a desejar. A revolução
iniciada há cerca de um ano e meio (já retratada aqui mesmo neste blog), começa
a dar resultados.
Com um elenco contendo grandes
jogadores (Ibrahimovic, Pastore, Thiago Silva, Lucas, Lavezzi, David Bekckham) e
o técnico Carlo Ancelotti, experiente e vencedor na Liga (tanto como jogador
quanto como treinador), o time parisiense conseguiu um feito incrível ante o
melhor time do mundo. Claro que no segundo jogo, o time espanhol estava sem
Lionel Messi em grande parte do jogo e o Barcelona perde muito sem o melhor
jogador do mundo. Aliás, Tito Villanova se viu obrigado a colocar o astro
argentino assim que seu time levou o gol, que naquele momento daria a
classificação ao Paris Saint-Germain.
O que vale ressaltar é que o PSG
caiu de pé. Levou e fez três gols no Barcelona e foi eliminado nos critérios
técnicos (3 x 3 no agregado, tendo levado dois gols em casa, no empate por 2 a 2 em Paris). Motivo de
orgulho para os fãs e jogadores, além claro, dos donos do clube. Mais um
exemplo de que com dinheiro e planejamento é possível, sim, montar um time
competitivo. Veremos se conseguirá construir e manter uma história duradoura,
digna da ambição e de entrar no grande hall dos gigantes europeus. Na França,
está reinando absoluto, caminhando a passos largos para vencer o campeonato
local.
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