por André Gobi
De todos os times brasileiros na
Libertadores 2013, certamente o que mais despertava desconfiança dos torcedores
e da imprensa especializada era o Palmeiras. O time é o atual campeão da Copa
do Brasil (modo como conquistou a vaga para o torneio continental), ainda sob o
comando de Luis Felipe Scolari, porém, desde a conquista o time sofreu uma
queda que nem o mais pessimista palestrino esperaria.
Rebaixado no Campeonato
Brasileiro 2012, sofrendo com disputas políticas e a ira das “torcidas”
organizadas, o Palmeiras parecia estar em um calvário perpétuo. Mas desde que Paulo
Nobre assumiu a presidência do clube, pareceu estar bem ciente da recente
situação palestrina, tanto que sempre se mostrou “pé no chão”, sem fazer muitas
promessas impossíveis, focando no que era palpável, como o retorno à elite do
futebol brasileiro.
O elenco é modesto, não tem
estrelas como os rivais Corinthians, São Paulo e Santos, que contam com equipes
formadas por astros como Paulinho, Alexandre Pato, Paulo Henrique Ganso,
Rogério Ceni, Neymar, Montillo. O plantel palmeirense é mais modesto, porém, se
carece no aspecto técnico, desde o ano passado esbanja vontade e determinação.
Na reta final do brasileiro, era digna de respeito a determinação demonstrada em
campo pelos jogadores palmeirenses, que evidentemente, foi insuficiente para
evitar a queda para a série B.
Os problemas eram tantos em 2012
que até o treinador, Scolari, ídolo da torcida alviverde, não suportou a
pressão e foi demitido (aliás, Scolari não tem feitos trabalhos relevantes
desde a Copa do Mundo de 2002). Para seu lugar, foi contratado Gilson Kleina,
que estava fazendo bom trabalho na Ponte Preta. O novo treinador já chegou sob
desconfiança da torcida em um ambiente hostil. Não conseguiu evitar o
rebaixamento, e mesmo assim, foi mantido pela diretoria anterior e também pela
atual, acertadamente.
O ano de 2013 não poderia começar no Palestra Itália de outra maneira que não fosse sob pressão e "pulga atrás da orelha". Porém, o que se tem visto é um time jogando da mesma maneira que terminou 2012, com vontade e determinação, se superando a cada jogo. O time perdeu uma de suas principais armas, Marcos Assunção, e não pode contar com o chileno Valdívia, que passa mais tempo no departamento médico e criando confusão fora de campo do que jogando.
Apesar de todos os problemas, o Palmeiras se classificou para as fases finais do Campeonato Paulista, sendo eliminado apenas nos pênaltis pelo Santos, na Vila Belmiro. Na Taça Libertadores, onde muitos apontavam uma eliminação ainda na primeira fase, o time se classificou com certa “folga” para as oitavas de final e ontem, jogando contra um forte mexicano, o Tijuana, em um campo de gramado sintético (anormal para a maioria dos times), deu um importante passo. Empatou sem gols e decidirá a vaga para as quartas de final em casa, na próxima semana, com apoio de sua torcida.
O ano de 2013 não poderia começar no Palestra Itália de outra maneira que não fosse sob pressão e "pulga atrás da orelha". Porém, o que se tem visto é um time jogando da mesma maneira que terminou 2012, com vontade e determinação, se superando a cada jogo. O time perdeu uma de suas principais armas, Marcos Assunção, e não pode contar com o chileno Valdívia, que passa mais tempo no departamento médico e criando confusão fora de campo do que jogando.
Apesar de todos os problemas, o Palmeiras se classificou para as fases finais do Campeonato Paulista, sendo eliminado apenas nos pênaltis pelo Santos, na Vila Belmiro. Na Taça Libertadores, onde muitos apontavam uma eliminação ainda na primeira fase, o time se classificou com certa “folga” para as oitavas de final e ontem, jogando contra um forte mexicano, o Tijuana, em um campo de gramado sintético (anormal para a maioria dos times), deu um importante passo. Empatou sem gols e decidirá a vaga para as quartas de final em casa, na próxima semana, com apoio de sua torcida.
A torcida, conhecida por muitas vezes mais
atrapalhar o time do que ajudar, deve fazer sua parte e apoiar. Os jogadores e
comissão técnica são merecedores desse apoio das arquibancadas. Se o time cair,
não será nada absurdo, porém, se conseguir mais uma classificação, será
merecido e até justo pelo empenho dos envolvidos. Se times como São Paulo e Internacional de Porto
Alegre, com elencos recheados de jogadores renomados, tivessem metade da
vontade desse time palmeirense, poderiam estar sonhando muito mais alto. Resta
saber se uma eventual desclassificação na Libertadores mudará algo no
planejamento palmeirense para 2013. Se isso acontecer, será uma dolorosa
injustiça.
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