sábado, 25 de maio de 2013

Seleção da UEFA Champions League 2012-13

por Lucas Ribeiro

Goleiro:

Neuer (Bayern) - Extremamente seguro entre as três traves, vem provando que, apesar da pouca idade (26 anos), tem tudo para escrever o nome na história do futebol. Menção honrosa a Weidenfeller, do vice Borussia Dortmund, responsável por fazer uma excelente final.

Lateral-direito:

Lahm (Bayern) - Além da liderança (atual capitão bávaro), é técnica e taticamente fundamental ao esquema de Jupp Heynckes. 


Zagueiros: 

Thiago Silva (PSG) - Mais uma vez prova que é o melhor defensor do mundo. Apesar de ter sido eliminado nas quartas-de-final com um time que renasceu, e vendeu caro sua eliminação ao Barça, é imbatível no posicionamento, técnica e serenidade.


Hummels (Borussia) - Assim como Silva, é extremamente técnico e, mesmo com poucos 25 anos, sabe jogar nos atalhos, graças à sua inteligência no posicionamento. Assim como Neuer, tem tudo para escrever seu nome nesta nova geração, excelente, do futebol alemão.

Lateral-esquerdo:

Alaba (Bayern) - Jovem (20 anos), foi fundamental às estocadas ofensivas do Bayern. Rápido e dono de um fortíssimo chute, torçamos para que mantenha o bom futebol e, ao contrário de vários outros atletas que atuavam em seleções com pouco potencial, consiga disputar uma Copa do Mundo por sua Áustria. 

Volantes:

Martínez (Bayern) - Pela Champions que fez, provou que pode pleitear por mais oportunidades como titular na seleção espanhola, desbancando muito provavelmente Xabi Alonso e atuando ao lado do cracaço Xavi. Alto, bom no jogo aéreo, elegante e excelente marcador, é um volante praticamente completo. 

Gundogan (Borussia) - Foi importantíssimo na reta final da Champions, fazendo excelentes jogos diante do Real Madrid, nas semifinais. Outro que, se mantiver a regularidade, será um nome de sucesso na seleção alemã. Menção a Schweisteiger. 

Meias:

Ribéry (Bayern) - A dúvida era entre ele ou Götze. Mas Ribéry, como sempre, é aquele que é fundamental sem parecer fundamental. Em todos os gols bávaros, ou quase todos, seu pé aparece, e sob estes reside a cadência ofensiva do time. E menção honrosa, é claro, ao Wonder Kid do Westfallenstadion, que atuará ao lado do francês na próxima temporada. 

Müller (Bayern) - Assim como Ribéry, é fundamental sem querer sê-lo. Dono de excelente visão de jogo e de dribles táticos, faz como poucos, no atual futebol, o elemento surpresa. 

Robben (Bayern) - Vencendo o estigma das finais de 2010 e 2012, resolveu jogar o que pode e ser decisivo. Só seu gol aos 43 do segundo tempo na final já o credenciaria a estar na seleção da UEFA.

Atacante:

Lewandowski (Borussia) - Muito provavelmente o melhor centroavante do mundo hoje. O polonês acabou com o Real Madrid, ao marcar os quatro gols da vitória em Dortmund, e seu quase instintivo poder de finalização corroboram tal consideração.

Técnico:

Jürgen Klopp (Borussia) - Aqui o ocupante poderia ser Jupp Heynckes, que deixa o futebol com o título mais importante do futebol interclubes do mundo. Mas Klopp se preparou quase que minuciosamente para o dia de hoje: assumiu um Borussia desacreditado, muito longe daquele poderoso time de meados dos anos 1990, e, com investimentos quase exclusivos nas categorias de base, revelou talentos como Hummels, Götze,  Gundogan, Schmelzer, entre outros. Passou, com isso, de promessa dos tempos do Mainz a um técnico de nível mundial. 

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