quinta-feira, 24 de maio de 2012

Corinthians 1 x 0 Vasco - Balanço

     por Lucas Ribeiro e Luiz Carlos Silva

     Na noite dessa quarta-feira, dia 23, Corinthians e Vasco entravam em campo para, com a eliminação do Fluminense diante do Boca Juniors, definir qual seria o primeiro (ou único) representante brasileiro a seguir em frente na Libertadores. O Pacaembu, lotado, como sempre, mais uma vez se tornaria o 12º jogador corintiano. Taticamente, ambas as equipes se valiam do mesmo desenho: o 4-2-3-1. Os donos da casa, treinados por Tite, vieram a campo com: Cássio, Alessandro, Chicão, Castán e Fábio Santos; Ralf e Paulinho; Jorge Henrique, Danilo e Alex; Émerson. O Vasco, por sua vez, comandado por Cristóvão Borges foi de: Fernando Prass; Fágner, Renato Silva, Rodolfo e Thiago Feltri; Nílton e Rômulo; Diego Souza, Juninho e Éder Luiz; Alecsandro.

     O começo do jogo foi a tônica da Libertadores. Dureza, disputas de bola a cada milimetro e tensão por todo lado. No primeiro tempo, ambos os times ameçaram de maneiras dispersas, se destacando, principalmente, as duas defesas, que "rachavam" com os atacantes adversários. Talvez o momento que melhor sintetizou a etapa inicial foi a discussão de Jorge Henrique com Éder Luiz, depois de uma feroz briga pela bola, e que rendeu a ambos um cartão amarelo. No segundo tempo, contudo, o jogo esteve, apesar de ainda firme, mais corrido. Quando o Vasco se impunha com velocidade, logo o Corinthians respondia, na mesma agilidade.

     Assim, com uns 20 minutos jogados, depois da expulsão de Tite por reclamação, Diego Souza, depois de roubar a bola de Alessandro no meio-campo, partiu sozinho em direção à meta paulista. Com toda a possibilidade do mundo de finalizar ao gol, e assim anotar o primeiro tento da partida, Diego se apequenou diante de Cássio, que, com um toquinho, mandou a bola para escanteio. Na cobrança do tiro de canto, o clube cruz-maltino ainda mandaria uma bola no travessão.

     Os goleiros foram realmente os maiores destaques dos últimos 45 minutos do embate. Fernando Prass, contando com a ajuda da trave direita, ainda salvaria os vascaínos depois de um preciso chute de Émerson Sheik. Contudo, já bem perto das disputas de pênaltis, e ambas as torcidas receando quaisquer erros, que poderiam resultar em uma fatalidade, após uma falta rapidamente cobrada, o Corinthians ganha um escanteio do lado esquerdo. Depois de uma precisa cobrança de Alex, Paulinho, subindo mais que a defesa, cabeceia no canto direito de Prass e, aos 42, decreta o gol que fez a Fiel explodir.

    Choro, comemorações exaltadas: tudo isso se resumiu na festa do camisa 8, que contou com subida no alambrado e abraço no treinador, que passou a comandar o time da arquibancada do estádio. Com pouco mais de cinco minutos para o apito final, o Vasco, golpeado principalmente pela perda do gol praticamente claro de seu camisa 10, tentou, em vão, uma vazia reação. Festa dos corintianos, que, depois de 12 anos e mais do que nunca, passam a confiar que alcançar as semifinais da Libertadores, desta vez, pode trazer bons auspícios!
   


2 comentários:

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  2. Time pra ganhar a Libertadores o Corinthians tem. Falta apenas assumir uma postura um pouco mais ofensiva nos jogos fora de casa, a fim de evitar um resultado adverso o suficiente para comprometer classificação para uma eventual final ou um possível título. O Boca conta com a experiência do Riquelme, cérebro e coração da equipe, então, pela tradição, torceria ao máximo para que sua campanha terminasse nesta fase, justamente porque em momentos decisivos (os jogos contra Unión Española e Fluminense são ótimos exemplos disso), a camisa xeneize impõe respeito.
    O Santos sempre entra na competição como favorito, Neymar faz total diferença. O problema, entretanto, pode estar na marcação do adversário. Vale lembrar que no jogo de ida, a marcação do Vélez foi pesada, tentando parar o jogo do astro santista. Outro fator que pode pesar negativamente é a tradicional escola argentina, que sempre dá trabalho aos times brasileiros.

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